Disponibilizamos um link via Jornal o Estado de São Paulo para que vc possa verificar sua posição na distribuição da renda do país. http://economia.estadao.com.br/especiais/voce-pode-ser-mais-rico-do-que-imaginava,161035.htm
Fonte: O Estadão
Folha Dirigida
Quem sou eu
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Problemas na Educação Brasileira
Com 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola e
padrões de ensino muito ruins, o Brasil terá muita dificuldade para se
manter entre as maiores e mais prósperas economias, diante de
competidores empenhados em investir seriamente em boa educação, ciência e
tecnologia. Para dezenas de milhões de pessoas, o atraso educacional
continuará limitando o acesso a empregos modernos e a padrões de
bem-estar comparáveis com aqueles alcançados há muito tempo nas
sociedades mais desenvolvidas. Mesmo a criação de vagas será
dificultada, porque as empresas perderão espaço - como já vêm perdendo -
para indústrias mais eficientes, mais equipadas com tecnologia e
operadas por pessoal qualificado. Oportunidades de emprego são
oportunidades de bem-estar e de vida melhor para o trabalhador e sua
família.
Más políticas para a educação põem em risco esses valores e ainda condenam os indivíduos, por seu despreparo, a uma cidadania muito rudimentar. Não há como evitar pensamentos pessimistas depois de conhecer o último relatório do movimento Todos pela Educação, divulgado nessa terça-feira. O relatório confirma, com dados assustadores, as piores avaliações das políticas educacionais seguidas nos últimos nove anos - marcadas por prioridades erradas e orientadas por interesses populistas.
A partir de 2003 o governo federal deu ênfase à criação de faculdades e à ampliação do acesso ao chamado ensino superior, negligenciando a formação básica das crianças e jovens e menosprezando a formação técnica. Só recentemente as autoridades federais passaram a dar atenção ao ensino profissionalizante.
Por muito tempo ficaram concentradas no alvo errado, enquanto os maiores problemas estão nos níveis fundamental e médio. A progressão dos estudantes já se afunila perigosamente antes do acesso às faculdades. Segundo o relatório, em apenas 35 cidades - 0,6% do total - 50% ou mais dos estudantes têm conhecimentos matemáticos adequados à sua série. No caso da língua portuguesa, aqueles 50% ou mais foram encontrados em apenas 67 municípios.
Más políticas para a educação põem em risco esses valores e ainda condenam os indivíduos, por seu despreparo, a uma cidadania muito rudimentar. Não há como evitar pensamentos pessimistas depois de conhecer o último relatório do movimento Todos pela Educação, divulgado nessa terça-feira. O relatório confirma, com dados assustadores, as piores avaliações das políticas educacionais seguidas nos últimos nove anos - marcadas por prioridades erradas e orientadas por interesses populistas.
A partir de 2003 o governo federal deu ênfase à criação de faculdades e à ampliação do acesso ao chamado ensino superior, negligenciando a formação básica das crianças e jovens e menosprezando a formação técnica. Só recentemente as autoridades federais passaram a dar atenção ao ensino profissionalizante.
Por muito tempo ficaram concentradas no alvo errado, enquanto os maiores problemas estão nos níveis fundamental e médio. A progressão dos estudantes já se afunila perigosamente antes do acesso às faculdades. Segundo o relatório, em apenas 35 cidades - 0,6% do total - 50% ou mais dos estudantes têm conhecimentos matemáticos adequados à sua série. No caso da língua portuguesa, aqueles 50% ou mais foram encontrados em apenas 67 municípios.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Descoberta
Cientistas descobrem gene do fast food (comida rápida).
Presente em 21% da população, forma de gene é a principal responsável pela preferência das pessoas por comidas gordurosas
Gene está por trás da preferência de algumas pessoas por comidas gordurosas
(Creatas/Thinkstock)
Cientistas americanos identificaram a forma de expressão de um gene,
presente em 21% da população, que está relacionado à preferência pessoal
por comidas gordurosas e, consequentemente, com o risco de obesidade.
Os resultados da pesquisa, publicada na última edição da revista Obesity, ajudam a explicar por que é tão difícil para algumas pessoas seguir uma dieta de baixas calorias. CONHEÇA A PESQUISAO gene em questão se chama CD36 e está presente em todo o mundo animal. Sua forma "AA", que foi identificada como a responsável pela preferência por gordura, teve um papel importante na evolução dos seres humanos segundo o estudo. "Gorduras são essenciais em nossas dietas. Na nossa história evolutiva, pessoas que tinham mais facilidade em ingeri-la tinham também mais chance de sobrevivência", explica Kathleen Keller, especialista em ciência nutricional e uma das autoras do estudo.
Título original: Common Variants in the CD36 Gene Are Associated With Oral Fat Perception, Fat Preferences, and Obesity in African Americans
Onde foi divulgada: revista Obesity
Quem fez: Kathleen Keller, Lisa Liang, Johannah Sakimura, Daniel May, Christopher van Belle, Cameron Breen, Elissa Driggin, Beverly Tepper e Patricia Lanzano
Instituições: Universidades de Columbia, Cornell, Rutgers e Penn State, nos EUA
Dados de amostragem: 317 homens e mulheres americanos negros
Resultado: Pessoas que possuem uma forma comum de variação do gene CD36 são mais propensas a gostarem de comidas gordurosas.
Além de essencial para a dieta, a gordura é saborosa para os humanos em geral. "Agora demonstramos que pessoas com formas particulares do gene CD36 tendem a gostar mais de fast food e outras comidas gordurosas do que a média da população. O resultado é que essa porção da sociedade é um grupo de risco para a obesidade", afirmou Keller.
Experiência - Para chegar aos resultados, os cientistas fizeram um experimento com voluntários negros, grupo étnico considerado especialmente vulnerável à obesidade. Os participantes preencheram questionários sobre suas preferências alimentícias, respondendo o quanto gostavam de comidas gordurosas como bacon, frango frito, cachorro quente, batata frita, bolos e biscoitos. Também foi oferecido a eles um prato de salada com quantidades variáveis de óleo de canola. Amostras de saliva dos voluntários foram coletadas para estudar que forma do gene CD36 possuíam.
Os resultados não deixaram dúvidas. Os participantes com a forma "AA" do gene gostaram da salada com maiores quantidades de óleo e mostraram maior taxa de preferência por alimentos gordurosos do que a média das respostas. "Os resultados mostram que essa parcela da população acha a gordura mais gostosa", afirmou Keller. "Esperamos que esse estudo possa ajudar as pessoas a escolher dietas que sejam mais fáceis de seguir. E também achamos que o resultado pode ajudar pessoas que desenvolvem alimentos de baixas calorias a fazerem com que eles pareçam mais apetitosos", completou a cientista.
O próximo passo na pesquisa, segundo a equipe que a coordenou, é investigar como o gene se expressa em crianças, já que, para elas, pode ser ainda mais difícil se adaptar a uma dieta pouco calórica. "Pretendemos escanear o cérebro de crianças enquanto elas comem alimentos e bebidas ricos em gordura para ver que partes reagem. Assim, poderemos desenvolver alimentos que possam ser percebidos como gordurosos e gostosos para o cérebro, mas que, na verdade, são saudáveis", concluiu Keller.
Retirado da Revista Veja Online
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Elogio Sarcástico
O site da revista Foreign Policy publicou na terça-feira uma lista de nove universidades boas e baratas
para quem foi rejeitado por Harvard ou não quer pagar R$ 68 mil ao ano
para frequentar uma escola de qualidade média nos Estados Unidos. O
curioso é que as universidades estão divididas de acordo com o perfil do
aluno.
Quem é festeiro ("the party people"), por exemplo, deve considerar a Universidade de Barcelona; os fanáticos pelo meio ambiente ("the tree-huggers") devem se matricular na Universidade de Tóquio. Já a USP é recomendada para os "jocks" - gíria americana para alunos que gostam de praticar esportes, têm boas habilidades sociais e não são muito brilhantes. Segundo uma das definições do UrbanDictionary.com, site de referência para gírias, jocks são "dumbass athletes who get all the chicks in high school", isto é, "atletas burros que ficam com todas as garotas no ensino médio".
"Localizada em uma cidade de mais de 20 milhões de pessoas, a USP é quase uma cidade em si", diz o texto. "Exibe quatro hospitais e quatro museus, e recebe meio milhão de visitantes por ano. Seus 86 mil alunos são mais bem conhecidos por sua pesquisa qualificada - 45% de toda a pesquisa publicada no Brasil - e, fiéis às suas raízes sul-americanas, pela paixão pelo futebol e um time bem-sucedido desse esporte. A USP está localizada numa cidade que inventou sua própria forma do belo jogo, o futebol de salão, disputa de ritmo mais intenso jogada com uma bola menor, para aprimorar habilidades técnicas."
Fonte: Cedê Silva - Especial para o Estadão.edu
Quem é festeiro ("the party people"), por exemplo, deve considerar a Universidade de Barcelona; os fanáticos pelo meio ambiente ("the tree-huggers") devem se matricular na Universidade de Tóquio. Já a USP é recomendada para os "jocks" - gíria americana para alunos que gostam de praticar esportes, têm boas habilidades sociais e não são muito brilhantes. Segundo uma das definições do UrbanDictionary.com, site de referência para gírias, jocks são "dumbass athletes who get all the chicks in high school", isto é, "atletas burros que ficam com todas as garotas no ensino médio".
"Localizada em uma cidade de mais de 20 milhões de pessoas, a USP é quase uma cidade em si", diz o texto. "Exibe quatro hospitais e quatro museus, e recebe meio milhão de visitantes por ano. Seus 86 mil alunos são mais bem conhecidos por sua pesquisa qualificada - 45% de toda a pesquisa publicada no Brasil - e, fiéis às suas raízes sul-americanas, pela paixão pelo futebol e um time bem-sucedido desse esporte. A USP está localizada numa cidade que inventou sua própria forma do belo jogo, o futebol de salão, disputa de ritmo mais intenso jogada com uma bola menor, para aprimorar habilidades técnicas."
Fonte: Cedê Silva - Especial para o Estadão.edu
Princípio da Isonomia
"Queriam minar minha credibilidade no Judiciário"
Acusação de ter cometido crime, feita por associações de magistrados, foi o que mais abalou a corregedora
"Quando ouvi o voto da ministra Rosa Weber [pela manutenção dos poderes do CNJ para investigar juízes] minha cabeça não aguentou. Estou de enxaqueca, não tenho condições de comemorar. Eu vou dormir. Foi um desgaste muito grande".
Foi o relato da ministra Eliana Calmon por telefone, ao editor deste Blog, pouco depois de ver reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (2/2) a competência concorrente do CNJ para investigar magistrados.
A corregedora diz que acompanhou a sinalização da mídia e dos analistas, de que o resultado, em decisão apertada, seria desfavorável à posição da Associação dos Magistrados Brasileiros. "Mas, até o final, a gente viveu um clima de muita tensão".
"O que mais me incomodou foi a posição das associações [AMB, Anamatra e Ajufe] ao me acusarem de ter cometido crime. Isso me deixou muito amolada, quase me desestabilizou. Queriam minar minha credibilidade no Judiciário", afirmou.
A Corregedora Nacional de Justiça prometeu fazer uma avaliação do julgamento nesta sexta-feira.
Escrito por Frederico Vasconcelos em Folha
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Cariocas da Gema.
Como este blog não tem compromisso com assunto específico, publicarei uma matéria que interessa e muito principalmente aos homens.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site de relacionamento extraconjugal Ashleymadison.com,
o Rio de Janeiro tem o mais alto percentual - entre todas as cidades do
mundo - de mulheres cadastradas na rede de infidelidade.
As mulheres da Cidade Maravilhosa representam 44% do total de membros femininos do site. A média mundial das mulheres que usam o serviço é de 30%, contra 70% dos homens. A segunda cidade com o maior índice de usuárias é Zurique, na Suíça, onde elas representam 42% do total de cadastrados.
As cariocas infiéis têm, em média, 31 anos. "Em geral, as mulheres estão insatisfeitas com seus parceiros e buscam no site uma forma discreta de resgatar prazeres já perdidos. Por serem muito práticas, determinadas e independentes, as cariocas não querem perder tempo e vão direto ao que interessa: satisfazer seus desejos mais íntimos", explicou Eduardo Borges, representante da empresa no Brasil.
Para incrementar ainda mais o alto percentual de mulheres cadastradas, o estado do Rio de Janeiro registrou no início de janeiro um aumento de 729% no número de infiéis se cadastrando diariamente. É um crescimento jamais registrado em tão pouco tempo dos 10 anos de existência do site, disse Borges.
Fonte: Terra Notícias
As mulheres da Cidade Maravilhosa representam 44% do total de membros femininos do site. A média mundial das mulheres que usam o serviço é de 30%, contra 70% dos homens. A segunda cidade com o maior índice de usuárias é Zurique, na Suíça, onde elas representam 42% do total de cadastrados.
As cariocas infiéis têm, em média, 31 anos. "Em geral, as mulheres estão insatisfeitas com seus parceiros e buscam no site uma forma discreta de resgatar prazeres já perdidos. Por serem muito práticas, determinadas e independentes, as cariocas não querem perder tempo e vão direto ao que interessa: satisfazer seus desejos mais íntimos", explicou Eduardo Borges, representante da empresa no Brasil.
Para incrementar ainda mais o alto percentual de mulheres cadastradas, o estado do Rio de Janeiro registrou no início de janeiro um aumento de 729% no número de infiéis se cadastrando diariamente. É um crescimento jamais registrado em tão pouco tempo dos 10 anos de existência do site, disse Borges.
Fonte: Terra Notícias
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Errar é Humano, Permanecer no Erro é Científico.
Editorial da Folha de São Paulo de hoje (30).
Errar é humano, bem se sabe. O que o senso comum em geral ignora é que errar, além de humano, pode também ser científico. Persiste, para muitas pessoas, a imagem da ciência como um método infalível para atingir verdades definitivas - derivando daí a ideia de que a crença na ciência pode ser da mesma ordem da que embasa um dogma religioso. Ao contrário, é característico de toda conclusão científica o seu caráter provisório; novas evidências se agregam, cotidianamente, ao corpo dos conhecimentos estabelecidos, de modo a comprová-los, negá-los ou corrigi-los.
Seja como for, a prática usual entre os pesquisadores consiste em só levar ao conhecimento público os resultados de experimentos bem-sucedidos. Ou seja, os que confirmam hipóteses apresentadas, ou que indicam, com dados verificáveis e novas explicações, a necessidade de reformular as anteriores. Uma ideia ao mesmo tempo simples, útil e simpática promete mudar esse estado de coisas.
Uma nova publicação científica, o "Journal of Errorology", ou "Revista de Errologia", acaba de surgir na internet. Pretende divulgar os resultados negativos, vale dizer, experimentos que, por alguma razão, não "deram certo".
Hipóteses interessantes, mas que o teste da realidade não comprovou, deixariam assim de ser repetidas inutilmente por outros pesquisadores. Ao mesmo tempo, experiências que, por alguma falha, não tenham comprovado saberes consolidados podem ser preciosas, por exemplo, para o aperfeiçoamento das técnicas laboratoriais.
Errar é humano, bem se sabe. O que o senso comum em geral ignora é que errar, além de humano, pode também ser científico. Persiste, para muitas pessoas, a imagem da ciência como um método infalível para atingir verdades definitivas - derivando daí a ideia de que a crença na ciência pode ser da mesma ordem da que embasa um dogma religioso. Ao contrário, é característico de toda conclusão científica o seu caráter provisório; novas evidências se agregam, cotidianamente, ao corpo dos conhecimentos estabelecidos, de modo a comprová-los, negá-los ou corrigi-los.
Seja como for, a prática usual entre os pesquisadores consiste em só levar ao conhecimento público os resultados de experimentos bem-sucedidos. Ou seja, os que confirmam hipóteses apresentadas, ou que indicam, com dados verificáveis e novas explicações, a necessidade de reformular as anteriores. Uma ideia ao mesmo tempo simples, útil e simpática promete mudar esse estado de coisas.
Uma nova publicação científica, o "Journal of Errorology", ou "Revista de Errologia", acaba de surgir na internet. Pretende divulgar os resultados negativos, vale dizer, experimentos que, por alguma razão, não "deram certo".
Hipóteses interessantes, mas que o teste da realidade não comprovou, deixariam assim de ser repetidas inutilmente por outros pesquisadores. Ao mesmo tempo, experiências que, por alguma falha, não tenham comprovado saberes consolidados podem ser preciosas, por exemplo, para o aperfeiçoamento das técnicas laboratoriais.
Ensino Religioso em xeque
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar em breve o julgamento da
polêmica ação de inconstitucionalidade que questiona a prática do ensino
religioso nas escolas públicas brasileiras, segundo estima a advogada
Priscilla Soares de Oliveira do escritório Rubens Naves - Santos Jr. -
Hesketh.
Trata-se da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.439, proposta pela procuradora-geral da República, Deborah Duprat, em meados de 2010, motivada pelo acordo entre o Brasil e Vaticano, chamado Santa Sé. O acordo é relativo ao estatuto jurídico da igreja católica no País, promulgado em 2009, conforme esclarecem assessores do Ministério Público. Para especialistas, essa iniciativa fere a laicidade do Estado e compromete o sentido da educação pública.
Levantamento preliminar da Secretaria de Educação de Roraima revela que em muitos estados as aulas de religião nas escolas públicas são ministradas por representantes de igrejas que defendem apenas uma religião ao invés de adotarem essa disciplina no currículo escolar como uma área do conhecimento. Tais práticas ferem tanto a Constituição Federal, que determina matrícula facultativa para essa disciplina, quanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que prevê caráter laico do Estado nas instituições de ensino.
Trata-se da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.439, proposta pela procuradora-geral da República, Deborah Duprat, em meados de 2010, motivada pelo acordo entre o Brasil e Vaticano, chamado Santa Sé. O acordo é relativo ao estatuto jurídico da igreja católica no País, promulgado em 2009, conforme esclarecem assessores do Ministério Público. Para especialistas, essa iniciativa fere a laicidade do Estado e compromete o sentido da educação pública.
Levantamento preliminar da Secretaria de Educação de Roraima revela que em muitos estados as aulas de religião nas escolas públicas são ministradas por representantes de igrejas que defendem apenas uma religião ao invés de adotarem essa disciplina no currículo escolar como uma área do conhecimento. Tais práticas ferem tanto a Constituição Federal, que determina matrícula facultativa para essa disciplina, quanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que prevê caráter laico do Estado nas instituições de ensino.
UFOPA ESTABELECE PARCERIAS
A Universidade Federal do Oeste
do Pará (UFOPA) e a Eletronorte poderão vir a firmar um acordo de
cooperação e de parceria técnica ainda no primeiro semestre de 2012. A
iniciativa, que deverá render bons frutos para as duas instituições, foi
anunciada este mês, durante encontro entre o reitor da Ufopa, Prof. Dr.
José Seixas Lourenço, e o presidente da Eletronorte, Josias Matos de
Araújo.
Durante a audiência, realizada no dia 26 de janeiro, na sede da Eletronorte, em Brasília (DF), o reitor da Ufopa fez uma exposição sobre a atual situação da Universidade, destacando a rápida ampliação dos recursos humanos e da comunidade acadêmica, bem como dos projetos institucionais, sobretudo na área acadêmica. O reitor apresentou ainda o projeto do Parque Tecnológico do Tapajós, que deverá ser implantado no campus-sede da Ufopa, em Santarém.
Após a exposição do reitor, o presidente da Eletronorte colocou-se à disposição para apoiar os diversos projetos da Ufopa, de acordo com o que vier a ser discutido entre as partes. Josias Matos de Araújo acenou com a possibilidade de firmar um termo de cooperação com a Universidade, numa parceria que abrangerá projetos de interesse comum entre as duas instituições.
O reitor José Seixas Lourenço já encaminhou expediente à empresa, mencionando os investimentos em pesquisa e inovação que a Eletronorte vem realizando na Amazônia, constituindo-se numa referência na geração de energia de forma sustentável, realizando parcerias importantes na região e primando pela sustentabilidade do seu empreendimento. (Ascom Ufopa)
Durante a audiência, realizada no dia 26 de janeiro, na sede da Eletronorte, em Brasília (DF), o reitor da Ufopa fez uma exposição sobre a atual situação da Universidade, destacando a rápida ampliação dos recursos humanos e da comunidade acadêmica, bem como dos projetos institucionais, sobretudo na área acadêmica. O reitor apresentou ainda o projeto do Parque Tecnológico do Tapajós, que deverá ser implantado no campus-sede da Ufopa, em Santarém.
Após a exposição do reitor, o presidente da Eletronorte colocou-se à disposição para apoiar os diversos projetos da Ufopa, de acordo com o que vier a ser discutido entre as partes. Josias Matos de Araújo acenou com a possibilidade de firmar um termo de cooperação com a Universidade, numa parceria que abrangerá projetos de interesse comum entre as duas instituições.
O reitor José Seixas Lourenço já encaminhou expediente à empresa, mencionando os investimentos em pesquisa e inovação que a Eletronorte vem realizando na Amazônia, constituindo-se numa referência na geração de energia de forma sustentável, realizando parcerias importantes na região e primando pela sustentabilidade do seu empreendimento. (Ascom Ufopa)
FONTE: Diario do Pará
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
A Arte de Pablo Picasso expressa em Guernica
Guernica, oléo sobre tela, o genial artista pintou essa belíssima obra em 1937. A tela refere-se aos horrores da guerra. Impactante, essa é a palavra que descreve os sentimentos aflorados ao contemplar tão maravilhosa arte.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Politica e entretenimento, caminho sem volta.
Eugênio Bucci, jornalista, é professor da ECA-USP e da ESPM - O Estado de S.Paulo
No início, ainda no século 18, a imprensa criticava o poder. Aprendeu a influenciar e derrubar governos. Ao final do século 19 os magnatas da imprensa criaram pontes que os levaram pessoalmente ao poder. O americano William Randolph Hearst (1863-1951) foi um dos precursores. Dono de grandes diários espalhados pelos Estados Unidos, elegeu-se deputado. Na primeira década do século 20 tentou a prefeitura de Nova York e, depois, o governo do Estado de Nova York. Perdeu as duas disputas, mas abriu o caminho. Depois dele vieram outros, como o bilionário Michael Bloomberg, dono do canal de TV com o mesmo nome, que é o atual prefeito de Nova York.Ao longo do século 20, como sabemos, os jornais cresceram e deixaram de ser apenas jornais. Misturaram-se ao rádio, ao cinema, à televisão, aos espetáculos em geral, e tudo isso se converteu na portentosa indústria do entretenimento, dentro da qual a imprensa é um reles departamento. Hoje essa indústria entra e sai dos gabinetes do Estado na hora que bem entende, do jeito que bem quer, a tal ponto que as fronteiras entre os dois mundos às vezes se esfumaçam. Veja-se a epopeia bufa de Silvio Berlusconi, o imperador da televisão comercial italiana, que governou o seu país como se os shows de TV e as salas de despacho fossem um palco só.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Não é exclusividade de Favelas!
Carlos Alberto Di Franco, doutor em Comunicação, é professor de Ética e diretor do Master em Jornalismo. E-mail: difranco@iics.org.br - O Estado de S.Paulo
Engana-se quem pensa que tráfico de drogas é exclusividade dos morros e das favelas. Operações policiais, com frequência preocupante, prendem jovens de classe média vendendo ecstasy, LSD, cocaína, maconha... Segundo a polícia, eles fazem a ligação entre os traficantes e os vendedores de drogas no ambiente universitário.Crise da família, aposta na impunidade, ganho fácil e consumo garantido explicam o novo mapa do tráfico de entorpecentes. O tráfico oferece a perspectiva do ganho fácil e do consumo assegurado. E a sensação de impunidade - rico não vai para a cadeia - completa o silogismo da juventude delinquente.
O envolvimento com o tráfico de drogas bate às portas das casas dos bairros de classe média. Mostra a sua garra aos que se julgavam imunes ao seu apelo e ensombrece a alma das famílias que sucumbem ao drama da delinquência insuspeitada.
Não é de hoje que vemos jovens de classe média e média alta no noticiário policial. Crimes, vandalismo, espancamento de prostitutas, incineração de mendigos, consumo e tráfico de drogas despertam indignação e perplexidade. O novo mapa do crime transita nos bares badalados, vive nos condomínios fechados, estuda em colégios e universidades da moda e desfibra o caráter no pântano de um consumismo sem-fim.
A delinquência bem-nascida mobiliza policiais, pais, psicólogos e inúmeros especialistas. O fenômeno, aparentemente surpreendente, é o reflexo de uma cachoeira de equívocos e de uma montanha de omissões. Esse novo perfil da delinquência é o resultado acabado da crise da família, da educação permissiva e de setores do negócio do entretenimento que se empenham em apagar qualquer vestígio de normas ou valores.
Os pais da geração transgressora, em geral, têm grande parte da culpa. Choram os desvios que cresceram no terreno fertilizado pela omissão. É comum que as pessoas se sintam atônitas quando descobrem que um filho consome drogas. Que dirá, então, quando vende. O que não se diz, no entanto, é que muitos lares se transformaram em pensões anônimas e vazias. Há, talvez, encontros casuais, mas não há família. O delito não é apenas o reflexo da falência da autoridade familiar. É, frequentemente, um grito de revolta. Os adolescentes, disse alguém, necessitam de pais morais, e não de pais materiais.
Alguns pais não suportam ser incomodados pelas necessidades dos filhos. Educar dá trabalho. E nem todos estão dispostos a assumir as consequências da paternidade. Tentam, então, suprir o vazio afetivo com mesadas, carros e outros presentes. Erro mortal. A demissão do exercício da paternidade sempre acaba apresentando sua fatura. A omissão da família está se traduzindo no assustador aumento da delinquência infanto-juvenil e no comprometimento, talvez irreversível, de parcelas significativas da nova geração.
Não é difícil imaginar em que ambiente afetivo terão crescido os integrantes do tráfico bem-nascido. Artigos, crônicas e debates tentam explicar o fenômeno. Fala-se de tudo, menos do óbvio: a brutal crise que maltrata a instituição familiar. É preciso ter a coragem de fazer o diagnóstico, senão assistiremos a uma espiral de violência. É só uma questão de tempo.
Psiquiatras, inúmeros, tentam encontrar explicações para os desvios comportamentais nos meandros das patologias. Podem ter razão. Mas nem sempre. Independentemente de eventuais problemas psíquicos, a grande doença dos nossos dias tem um nome menos técnico, mas mais cruel: desumanização das relações familiares. A delinquência, o último estágio da fratura social, é, na grande maioria das vezes, o epílogo da falência da família.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Piauí também quer plebiscito
Mesmo com o resultado negativo do Plebiscito no Pará, onde 66,6% da população disse não a divisão do estado, o Piauí quer convocar plebiscito para divisão territorial, criando assim o Estado do Gurguéia. Gurguéia é uma região muito produtiva, conhecida como vale do Gurguéia, possui um grande volume de água, permitindo assim, o desenvolvimento da aricultura naquele local.
O Pará é um estado continental, mesmo assim nao quiseram a divisão, Piauí é ínfimo em relação a tal estado, a população do novo estao ficaria em torno dos 645.000 habitantes, com uma área de aproximadamente 155.568 km2. Vamos aguardar para ver se por lá as pessoas e os políticos tem bom senso.
Publicado em: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2012/01/22/interna_politica,273692/projeto-convoca-plebiscito-para-divisao-do-piaui.shtml
O Pará é um estado continental, mesmo assim nao quiseram a divisão, Piauí é ínfimo em relação a tal estado, a população do novo estao ficaria em torno dos 645.000 habitantes, com uma área de aproximadamente 155.568 km2. Vamos aguardar para ver se por lá as pessoas e os políticos tem bom senso.
Publicado em: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2012/01/22/interna_politica,273692/projeto-convoca-plebiscito-para-divisao-do-piaui.shtml
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